Ao andar pelas ruas de
Nova Friburgo, cidade do interior e Região Serrana do Rio, nota-se
uma peculiaridade: O friburguense não gosta de árvores! Ruas
completas de cimento (que por sinal sem infraestrutura nenhuma), praças mal cuidadas, podas sem nenhuma técnica
e árvores mortas são dentre algumas características que se percebe
na cidade. Sempre admirava uma linda araucária angustifolia que
existia quando passava na Rua Benjamin Constant, fiquei no Rio
(Capital) alguns meses, ao regressar ela não existia mais, no lugar
onde não apresentava risco algum a população ou edificações sem
pretexto algum para a retirada da espécie que por sinal esta em
extinção e é símbolo da mata
atlântica. Fico imaginando o que o sujeito leva a colocar como
prioridade na vida a derrubada, poda mal feita ou até mesmo o
envenenamento de um ser que representa a vida, que faz parte do
paisagismo, que valoriza o patrimônio e invoca o bem estar. Não
consigo entender como cidades vizinhas dão tanto valor a árvores e
Firburgo que é cercada por belas espécies o povo só pensa em
derrubar o que a natureza moldou a séculos. Sinceramente? Eu ainda
vou sugerir uma tese de mestrado para tentar chegar a alguma
conclusão.
Um dos poucos bosques de araucaria que ainda resistem em Nova Friburgo.